LITERATURA E ENSINO MÉDIO: a mediação do professor e das novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem

Nome: FABIANI RODRIGUES TAYLOR COSTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/04/2017

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HÉRCULES TOLÊDO CORRÊA Suplente Externo
IVANA ESTEVES PASSOS DE OLIVEIRA Examinador Interno
MARIA AMÉLIA DALVI SALGUEIRO Suplente Interno
RENATA JUNQUEIRA DE SOUZA Orientador
VANDERLEI JOSÉ ZACCHI Examinador Externo

Resumo: O presente trabalho está ligado à linha de pesquisa “Literatura e expressões de alteridade” do Programa de Pós-graduação em Letras da UFES. Trata-se de um estudo a respeito do ensino de literatura em uma escola pública de Ensino Médio, da Rede Estadual de Ensino de Piúma, no estado do Espírito Santo. Ao considerar que o ensino de literatura baseia-se muitas vezes em estudar somente as escolas literárias através da memorização do contexto histórico, características e datas, deixando em segundo plano ou ignorando a leitura dos textos literários. Neste sentido, houve a necessidade de saber se na sala de aula ainda persiste essa visão de ensino ou se com uma gama maior de perspectivas, tais como as novas tecnologias, a visão do ensino literatura também se expandiu para uma dinâmica maior dos textos nas aulas. Para tanto, foi preciso observar a ação do professor em sala de aula, visto que, ao constatar que essas possibilidades vigentes de ensino requerem que o papel docente esteja focado não mais na abordagem tradicional de ensino, mas que se revele o mediador da aprendizagem. Levando em consideração que no processo de mediação não é só o professor que detém todo o conhecimento, foi importante buscar entre os alunos como é esse ensino de literatura para eles, bem como, saber se a tecnologia está inserida no processo de ensino-aprendizagem. Para se verificar a atuação docente como mediador, destacamos o pensamente de Vigotski quando aborda que qualquer signo pode fazer o papel de instrumento entre conhecimento e a quem ele será levado. Porém, nos aprofundamos nas abordagens em que o professor é o facilitador, aquele que instiga e que propõe o diálogo em sala de aula. Para a realização da pesquisa, consideramos uma análise qualitativa, através de um estudo de caso, em que um questionário foi aplicado aos alunos com perguntas pertinentes ao ensino de literatura e, a partir das respostas dadas pelos estudantes, começamos a observar a aula de literatura para, em seguida, relacionar os dois instrumentos de coleta de dados de forma que pudéssemos analisá-los a fim de gerar os resultados propostos nos objetivos dessa dissertação. Ao fazer tal procedimento, constatamos que mesmo com todos os obstáculos percorridos pelo docente na sala de aula ao ensinar a literatura, ele não prioriza somente a história desta e sua memorização, mas também aborda a leitura literária mesmo que, muitas vezes, em trechos existentes no livro didático e também, que o docente se utiliza das novas tecnologias oferecidas pela escola para tornar suas aulas mais atrativas e assim, poder estabelecer um diálogo possível entre os alunos e os conhecimentos que estão sendo adquiridos. Neste sentido, incorporando a função tal como sugeriu Vigotski, de professor mediador.

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