DOIS RELATOS, DUAS ONÇAS, TRÊS GÊNEROS:
Meu tio o iauaretê e O espelho, de João Guimarães Rosa

Nome: THAÍS DAMASCENO FELIX BARCELLOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/02/2015

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LINO MACHADO Orientador
MARIA AMÉLIA DALVI SALGUEIRO Examinador Interno
SANDRA MARA MORAES LIMA Examinador Externo

Resumo: Em nossa Dissertação de Mestrado, estudaremos, sobretudo, Meu tio o iauaretê, de Estas estórias, e, ainda, O espelho, de Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa. Estes são os objetivos gerais do presente trabalho. Em relação ao primeiro relato (uma narrativa mais longa), temos como propósito específico efetuar a sua análise por meio da teoria do gênero fantástico desenvolvida por Tzvetan Todorov, a qual leva em conta os gêneros estranho e maravilhoso. Em relação ao segundo (uma narrativa bem menos extensa), o nosso intento específico é a sua abordagem a partir do maravilhoso. Também lançaremos mão de conceitos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung, na leitura de ambos os textos: noções como inconsciente coletivo, arquétipo, anima, animus, alma do mato (para Meu tio o iauaretê), si-mesmo ou self, persona e sombra (para O espelho). Não pretendemos, todavia, transformar os personagens das duas obras em casos clínicos, mas mostrar como aspectos da teorização junguiana, tal como ocorre com a de Freud, servem para iluminar a produção literária de um modo geral. Dois detalhes que funcionam como fatores de ligação das duas narrativas de Rosa são as presenças da figura da onça e do espelho nas páginas de ambas.

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