Entre campos: a música de invenção na poética de Augusto de Campos

Nome: MARCUS VINICIUS MARVILA DAS NEVES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/07/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARCELO PAIVA DE SOUZA Examinador Externo
VIVIANA MÓNICA VERMES Examinador Interno
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO Orientador

Resumo: Quer-se com este trabalho estudar a importância da música de vanguarda do século XX na obra de Augusto de Campos. Para tanto, será necessário investigar como ela é apresentada nos textos críticos musicais, reunidos no livro Música de Invenção (1998), e, principalmente, analisar como o poeta se apropria de técnicas composicionais dos inventors para homenageá-los em sua obra poética. Tomaremos por amostragem os poemas que se referem a três dos músicos que aparecem com freqüência no paideuma sonoro do autor: Arnold Schoenberg (1874-1951), John Cage (1912-1992) e Giacinto Scelsi (1905-1988). Também se fará uso dos conceitos de testemunha, memória e história provenientes da Literatura de testemunho através dos discursos de Seligmann-Silva (2000; 2003), Felman (2000), Gagnebin (2004) para, por analogia, entender a posição assumida por Augusto de Campos na defesa da música de invenção e alargar a ideia de homenagem. Paralelamente serão abordados temas relativos à música contemporânea do século XX Caesar (2007), Gubernikoff (2007), Griffiths (1998), Ross (2009), Grout e Palisca (2005), Sadie (1994) e à manutenção do livro enquanto suporte durável Flusser (2010), Carrière e Eco (2010) , além de traçarmos um panorama geral dos poemas que se referem aos músicos de recusa nas três antologias do poeta paulista.

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